20 julho 2006

Aprendendo

Parece que o Inter está aprendendo a jogar Libertadores. Jogou com tranqüilidade quando precisou, deu bico quando precisou, chegou junto o tempo inteiro, além de ser nítido o excelente preparo físico.

A soma disso tudo pode até não ser de título, mas o caminho é por aí mesmo.

Semana da Raça

Vou aproveitar esse espaço e sugerir que se envie um abaixo-assinado ao Governo do Estado para que seja criada a “Semana da Raça”. Todo o ano, de 16 a 19/07, quatro dias de comemoração. Motivo? Explico.

No domingo, dia 16, o Grêmio fazia uma bela partida contra o Fluminense, um dos primeiros colocados do campeonato, e vencia por 2 a 0. Numa instabilidade impressionante, conseguiu sofrer quatro gols. Quando tudo parecia perdido, nos acréscimos, em menos de 3 minutos, empatou um jogo eletrizante e ainda carregou um ponto na tabela.

Na quarta, dia 20, foi a vez do Inter fazer seu principal jogo da temporada contra um adversário “encardido” pela Libertadores (LDU, do Equador), precisando da vitória. Não começou bem, mas da segunda parte do primeiro tempo em diante amassou os equatorianos e obteve vaga para as semifinais da competição.

Por esses dois exemplos, que se crie a “Semana da Raça” em nosso Rio Grande. Temos semanas da Páscoa, da Pátria, Farroupilha, Acadêmica, entre outras. Por que não uma homenageando a garra dos jogadores de nossos times pelas atitudes históricas que eles nos reservaram nesta semana? Ah, e ainda tem mais jogos neste sábado e domingo, onde tudo pode acontecer...

16 julho 2006

Voltando...

Depois de alguns dias longe do Blog, vou fazer um resumão:

- o título da Itália foi merecido. Foi a seleção mais regular da competição, sofreu apenas dois gols (um contra e outro de penalidade) e fez jus à sua conquista;

- o lance de Zidane foi lamentável, mas não podemos julgar sua carreira por ele apenas. Cabeça quente, provocado, coisas que acontecem. Zidane, que pena, está parando de jogar.

- Volta o Brasileirão, com o Inter vencendo a Ponte e o Grêmio, prejudicado pela arbitragem, derrotado pelo São Paulo.

- Hoje, domingo, teremos mais uma rodada da competição, com o Inter jogando diante do Juventude, em Caxias, com time totalmente reserva, poupando-se para o confronto de quarta-feira, contra a LDU. Enquanto isso, o Grêmio recebe o Fluminense e se vencer pode ajudar o Colorado e, mais do que isso, se ajudar.

05 julho 2006

Aplausos para Lippi

Atitude e coragem são itens fundamentais para reconhecermos um bom treinador.

Marcello Lippi, treinador da Itália, em nenhuma das três substituições que fez diante da Alemanha teve intenção de recuar o time. Preferiu arriscar e atacar. Poderia sair crucificado por ter tentado atacar, abrir o time e perder. Mas o futebol acabou premiando quem teve ímpeto ofensivo. E é bom lembrar que o jogo estava empatado.

Enquanto isso, vemos treinadores que quando estão vencendo por 1 a 0 povoam de zagueiros e volantes no time para segurar o resultado.

Bem pago, mas medíocre

Esse texto "roubei" do Blog de PLACAR.

Ninguém aceita que um técnico tão bem pago tenha feito um trabalho tão medíocre. Eriksson (sueco, treinador da Inglaterra) recebeu cerca de £25 milhões (R$ 100 milhões) pelos 6 anos de contrato (2000-2006):

JOGOS: 67 (40 vitórias - 17 empates - 10 derrotas)
Custo por vitória: £ 625.000 (R$ 2,5 milhões)

Jogos oficiais: 38 (26 V - 9 E - 3 D)
Custo por vitória: £ 961,538 (R$ 4 milhões)

Jogos em torneios importantes: 14 (7 V - 3 D - 4 E)
Custo por vitória: £ 3,571,428 (R$ 14 milhões).

Pois é.

04 julho 2006

E segue o baile

A Copa, mesmo sem o Brasil, continua hoje. Digamos que meia sem graça, mas é Copa do Mundo e ainda temos que aproveitar bem os quatro jogos que faltam, apesar da dor da derrota.

Minha seleção é a Itália. Sempre fui Itália depois do Brasil. Simpatizo muito com Felipão e Portugal. Até torço que vá para a final com a Azurra, mas sou italiano de sangue mesmo.

Mesmo sem nossa Seleção, segue a Copa, segue o baile...

02 julho 2006

Muita coisa errada

- treinos em Weggis estavam mais para encontro de celebridades do que para treinos;
- jogadores isolados em cada quarto desde o início;
- teimosia escancarada do treinador;
- de quem mais esperávamos, nada saiu (Ronaldinho e Kaká);
- quadrado mágico - que de mágico nada tinha - só funcionou na Copa das Confederações, onde atuaram Kaká, Ronaldinho, Robinho e Adriano;
- houve preocupação exagerada em recordes pessoais, sendo que o próprio capitão do time, o qual deve sempre comandar quando o "bicho pega", era um dos mais ansiados com isso;
- jogadores "manda-chuvas" impuseram suas próprias escalações (dois laterais);

Enfim, a Copa não era para ser nossa.

Minha Seleção da Copa - Quartas-de-final

Buffon (Itália)

Zambrotta (Itália)
Lúcio (Brasil)
Ferdinand (Inglaterra)
Ashley Cole (Inglaterra)

Gattuso (Itália)
Vieira (França)
Totti (Itália)
Zidane (França)

Odonkor (Alemanha)
Luca Toni (Itália)

Treinador: Marcello Lippi (Itália)
Seleção: Itália

Tá doído

Desde 1982 acompanho Copas. Já são 07 em minha "carreira de torcedor". Desde lá, nunca vi uma Seleção Brasileira tão apática, sem ânimo e sem vontade num jogo de Copa como vi ontem diante da França.

Puxa vida... todo o jogador de futebol sonha em um dia jogar uma Copa e quando chega lá faz uma partida ridícula como a de ontem?

Sinceramente, está difícil de entender e a ficha ainda não caiu para mim.

Em toda a Copa, destaco na nossa Seleção Lúcio, Juan, Zé Roberto e Dida. E minha decepção total (apesar de que não adianta culpar um ou outro) foi Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Desses dois eu esperava exatamente o contrário do que fizeram, com plena convicção que ganharíamos a Copa muito ajudado por suas atuações.

Quanto a Parreira, provou que sua teimosia jamais o abandonará. Nem mesmo na entrevista coletiva após o jogo deu o braço a torcer.

Sei, um dia teríamos que perder em Copas. Mas não admito que fosse dessa maneira. Até na final da Copa de 1998 jogamos com mais determinação.

Enfim, futebol tem disso. Temos que gostar dele como ele é: cheio de alegrias, decepções e, claro, muitas surpresas...