Quando criança, detestava ir à catequese. Estudava pela manhã e uma hora por semana, na parte da tarde, tinha em minha “agenda” o compromisso com o aprendizado da doutrina da Igreja. Não sei se meu desgosto era por motivo de ser obrigado a ir ou se por que ela tomava meu tempo no lugar de sair brincar, jogar futebol, enfim. Mas quero aproveitar para citar que se alguma criança estiver lendo esse texto, que fique bem claro meu arrependimento em ter detestado ir à catequese. Hoje, adulto, reconheço a importância que ela teve em iniciar minha vida religiosa. Portanto, crianças, não sigam meu antigo exemplo de irritação, ok?
Já na vida adulta, acabei não servindo o Serviço Militar. Não sei em que sentido o quartel poderia ter mudado meu destino, mas escutei muita gente dizer que ele foi uma lição de vida para todo o sempre. Ao mesmo tempo, conheço pessoas que contam ter sido o pior momento de suas vidas. Mas cada um com seus exemplos, os quais temos que respeitar. Ficarei com a curiosidade, já que o tempo não volta mais.
Quando li sobre o regime intenso de concentração que a direção do Grêmio havia armado objetivando vencer seus dois jogos seguidos em casa, fui radicalmente contra. E minha justificativa era de que até então o time liderava o campeonato sem ter precisado disso. Família, lazer e tempo livre ficaram em segundo plano. O foco era total nas partidas contra Botafogo e Santos, onde somente os seis pontos interessavam.
Assim como hoje reconheço que errei ao detestar a catequese, tenho que admitir que a ação da direção gremista foi correta, já que as vitórias haviam se afastado e ainda teve a goleada sofrida no Gre-Nal, fatores que pesaram para esse planejamento urgente. O time acabou vencendo os dois jogos e trouxe na carona a liderança isolada, a qual havia sido perdida nos recentes tropeços.
O grupo agora, mais tranqüilo, poderá recuperar jogadores suspensos e lesionados para as rodadas finais. Aliás, preparem-se para as muitas (muitas mesmo) emoções que estarão por vir. A disputa pelo título do Brasileirão tende a pegar fogo, amigos.
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