15 janeiro 2009

Eu queria ser o Kaká

É isso mesmo que você leu no título. Eu queria ser o Kaká. Rapaz boa pinta, educado, inteligente, bem sucedido na vida pessoal e profissional. E rico. Podre de rico. Não tenho nenhum pingo de inveja, eu juro. Apenas queria ser ele.

Ricardo, o nosso Kaká, já ganhou quase tudo o que podia conquistar em sua carreira. Foi campeão do mundo com a seleção em 2002, ganhou títulos de expressão como a Liga dos Campeões da Europa, foi campeão mundial de clubes, campeonato italiano, entre outros. Não conseguiu, porém, ser campeão brasileiro e nem da Copa do Brasil devido ao fato de ser vendido tão precocemente para o exterior, tamanha qualidade de seu futebol.

Kaká está numa verdadeira “sinuca de bico” de uns dias para cá. Recebeu uma proposta praticamente irrecusável para qualquer mortal, do Manchester City, da Inglaterra. O clube inglês ofereceu ao Milan cerca de R$ 330 milhões e, para Kaká, o nosso Ricardo, um valor aproximado de R$ 4 milhões por mês. Até o fechamento desta coluna, pelo menos, ele ainda não havia aceitado. E no seu caso o dinheiro não é o problema e nem o centro de tudo, até por que ganhar quase R$ 4 milhões por mês não pode ser considerado problema, evidentemente. Kaká pediu outras garantias, pensando não apenas em si, mas no clube, em um projeto e na sua profissão.

Kaká exige que o xeque árabe que comprou o Manchester City não venda o clube com a mesma facilidade que acontecia no mercado da bola até pouco tempo atrás, que as contratações sejam sempre ambiciosas, para fazer com que o clube esteja sempre disputando os principais títulos disponíveis e que, com essa estrutura, o City não caia para uma divisão inferior no país.

O que se pode entender nisso tudo? O dinheiro, que obviamente é a chave para que a negociação ocorra ou não, não é tudo. Kaká tem planejamento, profissionalismo e, acima de tudo, tem espírito de grupo, já que, se tiver sucesso, seus colegas também terão.

Kaká é o cara. Não é por acaso que uma recente pesquisa o escolheu o jogador mais querido do Brasil. As pessoas reconhecem não apenas dentro de campo, mas na vida. Ninguém é perfeito, nem mesmo Kaká, que é quase. Ah, como eu queria ser o Kaká...

Um comentário:

Unknown disse...

perfeito márcio, e eu queria ser a mulher dele.........huhuahahuahua
abraços e sua coluna esta cada vez melhor............