O único título que falta para a Seleção Brasileira é a conquista da medalha de ouro em uma Olimpíada. Entre os títulos mais importantes a serem conquistados, só falta o título de campeão olímpico, o qual poderá vir no próximo ano, na China.
A CBF sempre (ou quase sempre) pecou na escolha de adversários para amistosos. Quando deveria se preocupar em jogar com “gente grande”, como Itália, Alemanha, França, Inglaterra, entre outros, preferia jogar diante de País de Gales, Argélia, México, etc. Isso tudo refletia lá adiante, em uma Copa do Mundo, quando tivemos algumas participações pífias, como em 1990, 1998 e 2006, por exemplo. Não que a escolha dos adversários para amistosos tenha sido o principal fator de uma Copa do Mundo mal jogada, mas que contribuiu, disso não há dúvida alguma.
Curto e grosso: se o título olímpico ainda nos falta, por que começar errado a preparação? Neste domingo, 50% dos jogadores que estarão na Seleção Olímpica do próximo ano farão um amistoso impróprio contra uma talvez desfalcada Seleção do Brasileirão, sendo que esses jogadores já estarão em ritmo de férias e com “vontade zero” de colocar o pé na bola.
Por que não aproveitar as oportunidades, tirando o melhor proveito da situação e jogando contra alguma seleção top de linha? E mais: se os clubes da Europa não irão liberar jogadores essenciais, por que jogar um amistoso desse tipo, onde pouco será tirado de proveito? Essa preparação poderia começar mais tarde, mas com a grande base formada e contra algém “graúdo”.
Os principais títulos que a Seleção Brasileira venceu até hoje foram muito mais obtidos por meio da qualidade técnica de nossos jogadores do que propriamente pelas preparações propostas pela CBF e suas respectivas comissões técnicas. Sempre há tempo para mudar para melhor. O problema, entretanto, é começar.
Quanto a nós, fiquemos com um “jogaço” de bola neste domingo: Meia Seleção Olímpica contra a Seleção do Brasileirão em Férias.
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