Uma de minhas maiores diversões na escola era quando havia gincana. Eu era fanático – por que não dizer viciado – por gincana. Quando a data de uma gincana era definida, começávamos o planejamento, estratégias, enfim. Gincana era adrenalina pura.
Lembro de uma gincana que a escola promoveu entre estudantes da 1ª à 4ª séries. Na época eu estudava na 2ª série e nos sentíamos inferiorizados pelos “marmanjos” das séries maiores. Mas fomos à “guerra” com eles, confiantes em pelo menos fazer bonito, mesmo que não ganhássemos.
As tarefas foram entregues com antecedência e cabia a mim a última delas, que seria disputar uma corrida com um ovo em uma colher, não podendo deixar que ele caísse. Torci muito para que a gincana estivesse definida até essa prova, pois a pressão ficaria toda nos meus ombros. Como uma penalidade a ser cobrada aos 45 do segundo tempo, entendem?
Estávamos praticamente empatados com o pessoal da 4ª série até a prova derradeira. A “corrida do ovo” definiria o vencedor da gincana. Dada a largada, comecei com uma tremedeira na mão, a qual logo normalizou. Não lembro bem, mas estava na quarta colocação da corrida, enquanto que o “marmanjo” da 4ª série disparou. E foi então que melhorei o desempenho e me aproximei do líder – eram duas voltas ao redor da praçinha. Para resumir a história, acabei em segundo lugar, chegando praticamente junto com o vencedor, os então prevalecidos da gincana.
O Grêmio segue brilhante na “gincana do Brasileirão”. Já está há três rodadas na liderança da competição, encarando vários “marmanjos” de igual para igual. Poderá lá adiante não ser o vencedor, mas tem tudo para se manter entre a turma da Libertadores, talvez o objetivo menos difícil de ser alcançado na acirrada disputa pelo título.
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