05 dezembro 2008

Gato e rato


Essa é clássica. O gato vivia tentando capturar o rato e nunca tinha sucesso. Ele ficava esperando o rato sair da toca e corria desesperadamente atrás do pobre bichinho, que precisava se desdobrar para escapar do felino. E escapava.

Certa vez o gato se escondeu dentro da casa e ficou numa espécie de “stand by” por um bom tempo. O rato estranhou o silêncio, mas mesmo assim resolveu sair da toca. O gato avançou para cima do rato, porém o pequenino conseguiu driblar outra vez o inimigo e voltou para seu lar.

Até que um dia o rato ouviu fortes e intensos latidos. Pareciam ser latidos de um cão de guarda. O ratinho abriu um largo sorriso e sentiu-se seguro, já que o gato não mais iria importuná-lo pelo fato de o cão estar por perto e, assim, ele poderia passear alegremente e em total tranqüilidade.

No momento em que saiu da toca, completamente distraído, o rato foi capturado pelo gato. Apavorado, perguntou ao gato sobre como foi que ele escapou do cão. A resposta do gato foi curta e grossa: “Não havia nenhum cão. Nos dias de hoje temos que falar mais do que uma língua para poder sobreviver nesse mundo tão competitivo”.

Assim como nosso amigo gato, o Inter trabalhou em um ousado planejamento a longo prazo desde que Fernando Carvalho assumiu o clube, no início de 2002. Desde 2006 o clube aprendeu “novas línguas”, viajou pelo mundo e conquistou tudo o que faltava para seu currículo. O título da Copa Sul-Americana carimbou o clube como o mais internacional do Brasil. Os frutos estão sendo colhidos de forma geral, começando pelo excelente trabalho nas categorias de base e finalizando nos momentos de maior êxtase, levantando troféus. Parabéns, colorados.

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