Na terça-feira pela manhã perguntei para minha esposa sobre como seria uma noite perfeita para ela. A resposta veio em duas partes: a primeira, um cruzeiro em alto-mar com um show do Roberto Carlos; a segunda, um bom chocolate quente ao lado de uma lareira no inverno da serra gaúcha. Em ambas as opções, disse ela, em minha companhia. Menos mal...
Falei para ela que nas próximas três noites eu teria meus momentos perfeitos. Sua resposta, certeira, por sinal, veio com três palavras: futebol na TV.
Na terça-feira iniciei a programação perfeita com o amistoso entre Brasil e Itália. Logo depois, acompanhei duas partidas em sequência pela Libertadores, entre elas o confronto de dois adversários do Grêmio.
Cheguei em casa no final de tarde da quarta-feira e de cara me deliciei com o amistoso entre França e Argentina. Encerrada a partida, acompanhei o segundo tempo de Espanha e Inglaterra. Quando findou mais esse jogo, ainda deu tempo de acompanhar quase trinta minutos de São Luiz e Brasil, pelo Gauchão. Numa pausa de trinta minutos antes que começasse Ypiranga e Inter, arrumei um tempinho para um banho e um lanche rápido, afinal, somente futebol não enche a barriga e higiene sempre é bom, não é mesmo?
Na quinta-feira a programação também foi cheia. Acompanhei Grêmio e Juventude e, finalizada a partida, dei uma espiada no jogo do River Plate, também pela Libertadores. Em seguida, mãos à obra para o computador para escrever esta coluna para vocês. Ao fundo, o som de Led Zeppelin me acompanhava.
Minha esposa quase surtou, mas nada como um aparelho de televisão no quarto para que as novelas também pudessem ser aproveitadas por ela nesses dias de intenso futebol. Pelo menos por enquanto, vou ficar devendo as noites perfeitas que ela sonha. Talvez egoísta, vou aproveitando as minhas. Bem mais baratas e reais, é claro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário