A novidade agora são os livros para ouvir. Já nem é mais tão recente assim, mas está na moda você poder “ouvir” um livro em CD enquanto dirige o carro, caminha, faz ginástica ou quando bem entender. Apesar de ser algo novo e que já vem conquistando mercado, não sou fã de livros para “ouvir”. Ainda prefiro o modelo antigo, os bons e velhos livros que aprendi a manusear desde meus tempos de pré-escolar com as inesquecíveis histórias infantis.
O livro de papel cabe na mochila, pode ficar na cabeceira da cama, na mesa de centro da sala ou até mesmo embaixo do braço. Ele não precisa estar acompanhado de um CD player, de um notebook ou de carregadores. O livro nos remete ao prazer da leitura e à gostosa sensação de folhear uma página, e mais uma, e outra, até chegar ao seu final.
A FIFA, uma das entidades mais conservadoras do mundo, estuda várias mudanças no futebol. Dentre as principais, cogita-se aumentar o tempo de 15 para 20 minutos nos intervalos dos jogos, aumentar de três para quatro as substituições por partida, além de instituir o cartão azul, fazendo com que o jogador, após ser excluído por alguns minutos, possa voltar ao jogo.
Conservador na questão dos livros, também não concordo com a maioria dessas mudanças. O tempo de intervalo poderia permanecer o mesmo, até por que, se vocês assistirem jogos de argentinos, eles sempre demoram bem mais que os minutos tradicionais e até hoje ninguém os puniu por causa disso. Também não aprovo a inclusão do cartão azul, visto que os critérios dos árbitros serão cada vez mais discutidos, além de que poderá aumentar consideravelmente a violência dentro de campo no momento da aplicação de um cartão vermelho, sendo este mostrado por uma falta bem mais violenta, por exemplo.
Sobre o aumento de substituições, acho interessante, ao mesmo tempo em que há anos sou a favor de dois tempos cronometrados de 30 minutos. Acabaria com as irritantes “matadas de tempo”, simulações de lesões, entre outras artimanhas. Entretanto, a FIFA não cogita mudar o tempo de jogo. Pelo menos não existe nenhuma indicação de que isso venha a ocorrer.
Dizem que, de forma geral, somos resistentes a mudanças, mas o negócio é se adaptar a elas, seja para melhor ou para pior. Pode ser um livro que você “escuta” na hora do almoço, como um cartão de cor diferente no futebol. E viva “la revolución!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário