Entre 1940 a 1953, Inter e Grêmio começavam definitivamente a dominar o futebol gaúcho. Foram 14 anos seguidos com títulos do Inter (12) e do Grêmio (2). Em 1954, porém, o Renner, também de Porto Alegre, quebrou a hegemonia da Dupla.
Mas daí em diante iniciou uma superioridade avassaladora de Grêmio e Inter no cenário do futebol gaúcho. Entre 1955 a 1997, por longos 43 anos, o Gauchão ficou ou com Grêmio (24 títulos) ou com o Inter (19 títulos). Nenhum outro time conseguiu chegar perto da Dupla.
De 1998 até o ano passado, porém, o futebol do interior do estado começou a aparecer. Em 1998 o Juventude sagrou-se campeão, segurando o Inter dentro do Beira-Rio, após vencer o primeiro jogo em casa. Em 2000 foi a vez do Caxias segurar o Grêmio no Olímpico e levantar o caneco, também após vencer a primeira partida em seus domínios.
Nos anos de 2002, 2003 e 2005 o 15 de Novembro, de Campo Bom, chegou ao vice-campeonato, perdendo todas as vezes para o Inter. Em 2004 a Ulbra, de Canoas, foi vice-campeã, perdendo a final também para o Inter. Em 2001 e 2007 o Juventude acabou sendo vice, ambas as vezes com o Grêmio sendo o campeão.
Em resumo, desde 1997 que a Dupla não teve tanta superioridade diante do futebol do interior. De 1999 até 2007, apenas duas vezes tivemos a dupla Gre-Nal como campeão e vice, sendo que o Grêmio foi melhor nas duas, em 1999 e 2006.
Por mais que o futebol não tenha lógica, a tendência que tenhamos Gre-Nal novamente em uma final do Gauchão é enorme. O Juventude pode atrapalhar o caminho do Inter (como acontece seguidamente), mas desta vez a probabilidade é remota.
Anotem aí: teremos Gre-Nal nas duas partidas finais do Gauchão. Assim como entre 1955 a 1997, os dois querem muito esse título, quase mais do que tudo, bem com era antigamente. A lógica está de volta.
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